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O nome de Alagoas Brancas deve-se a que, no mês de Maio a água fica coberta de flores brancas. É uma zona húmida de água doce, sazonal, rica em vida selvagem.
Local onde nidificam, se alimentam e repousam mais de 140 espécies de aves, algumas com estatuto desfavorável.
Zona que alberga cerca de 1% da população regional (Mediterrâneo, Mar Negro e África Ocidental) de Morito Común (Plegadis falcinellus);
Trata-se duma zona da maior importância para a nidificação de aves aquáticas, nomeadamente de espécies prioritárias como o Calamón Común (Porphyrio pophyrio) (espécie para a qual o local alberga cerca de 1% da população nidificante em Portugal), o Cigüeñuela común (Himantopus himantopus) e o Chorlitejo Chico (Charadrius dubius);
Esta zona alberga cerca de 1% da população invernante de carraceiro (Bubulcus ibis), pernilongo (Himantopus himantopus) e Espátula Común (Platalea leucorodia);
Constitui uma zona de nidificação potencial de espécies prioritárias já registadas no local em época de reprodução, sem que esta tenha ainda sido confirmada, como a garça-vermelha (Ardea purpurea), o garçote (Ixobrychus minutus) ou o rouxinol-pequeno-dos-caniços (Acrocephalus scirpaceus);
É igualmente um local privilegiado para a invernada de diversas espécies limícolas das quais se destacam pela abundância, regularidade e estatuto de proteção, o milherango (Limosa limosa) e o Combatiente (Calidris pugnax);
Durante os períodos migratórios esta zona pode atrair outras aves aquáticas de com estatutos de conservação desfavoráveis como a Garceta Grande (Ardea alba), a garça-noturna (Nycticorax nycticorax) ou o maçarico-de-dorso-malhado (Tringa glareola);
As Alagoas Brancas são igualmente um local de concentração de anatídeos invernantes dos quais se destacam pela abundância e estatuto de proteção o Cuchara Común (Spatula clypeata). Durante a época de passagem migratória também a Ánade friso (Mareca strepera) e o Porrón Europeo (Aythya ferina) são presença regular;
Esta zona alberga também as zonas de dormitório e repouso de elevadas concentrações de Grajilla Occidental (Corvus monedula);
Ir para a cidade de Lagoa - Algarve, na estrada nacional 125 tomar o sentido para Carvoeiro (nas rotundas da fatacil ou centro cidade), quando encontrar o supermercado ALDI pode estacionar no parque de estacionamento, as Alagoas Brancas ficam em frente e nas traseiras da Fatacil.
PETIÇÃO PÚBLICA - Salvar a zona húmida das Alagoas Brancas
No concelho de Lagoa, reside uma das últimas zonas húmidas de água doce do Algarve, conhecida como Alagoas Brancas. Esta zona é tudo o que resta de uma vasta zona húmida que deu nome à cidade e concelho de Lagoa, que se depara agora com a possibilidade de ficar sem qualquer tipo de zona natural de água doce.
Esta zona, que apesar do seu valor histórico, patrimonial, cultural, assim como imprescindível valor enquanto ecossistema e de instrumento natural para a mitigação das alterações climáticas e prevenção de inundações, acabou por ser classificada no anterior plano de ordenamento do território municipal, como área de expansão comercial e em 2009 aprovado um loteamento da mesma para fins comerciais. E, por fim, em Outubro de 2022 foi iniciado o processo de construção do último conjunto de superfícies comerciais que colocarão um fim definitivo à existência da referida zona como um centro de vida selvagem e “tampão natural” para cheias e recarga de aquíferos.
Face ao facto do conhecimento que temos em 2022 ser muito diferente do existente e importância dada em 2009 para a proteção dos ecossistemas naturais, não apenas para a preservação das espécies, mas como meio de combate às alterações climáticas.
Face ao facto de nunca se ter efetuado um estudo de impacto ambiental como instrumento de avaliação para a concessão de qualquer licenciamento para construção na zona.
Face ao facto de ter sido realizado um trabalho de investigação em 2019, levado a cabo pela Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, ALMARGEM, em conjunto com outras entidades como a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, financiado pelo Fundo Ambiental, que resultou na identificação de 114 espécies de aves que utilizam a zona das Alagoas Brancas sobretudo para se alimentarem, nidificar e pernoitar; inclusive de espécies consideradas protegidas ou em perigo por diretivas europeias e portuguesas.
Face ao facto de que atualmente a contagem do número de espécies observadas na zona e registadas na plataforma internacional ebird.org ser já de 142.
Face ao facto da Associação Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, GEOTA, com o apoio do Laboratório de Geologia e Minas, ter apresentado o seu parecer em 2022 em que refere que do ponto de vista geomorfológico a área das Alagoas Brancas “constitui tipologia Reserva Ecológica Nacional como área estratégica de infiltração e de proteção à recarga de aquíferos e não deve ser impermeabilizada”.
Face ao facto de não ter sido cumprida a ordem do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para a suspensão dos trabalhos, o início das obras já causou a destruição significativa do coberto vegetal, margens e zonas alagadas e não só nenhum animal foi retirado do local, como muitos já foram enterrados vivos.
Face ao facto de que em Novembro de 2022 ter dado entrada no Tribunal Administrativo de Loulé uma providência cautelar, que prontamente se pronunciou com ordem para a interrupção das obras.
Os presentes peticionários requerem que este assunto seja discutido no Parlamento, com a maior celeridade a que o contexto da situação exige, com vista à publicação das seguintes recomendações dirigidas aos órgãos do poder local do concelho de Lagoa:
> Que se encontre uma solução para o fim imediato a qualquer possibilidade de construção urbana na referida zona;
> Que se faça a devida revisão do plano director municipal com vista à classificação das Alagoas Brancas como zona de importância ecológica local (ZPE, Convenção de Ramsar, Natura 2000), à imagem do que municípios algarvios como Loulé e Silves já fizeram em zonas com características e contextos similares;
> Que os instrumentos financeiros nacionais e europeus existentes para projectos de conservação da natureza sejam utilizados para a necessária reabilitação das Alagoas Brancas, como um espaço de excelência para a observação da natureza e até reforçando o valor turístico já reconhecido internacionalmente antes do início da sua destruição.
Assine a PETIÇÃO PÚBLICA ---> Salvar a zona húmida das Alagoas Brancas ---> no link abaixo
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